vivir per te
per te amar
per te morir
morir per te
Vamos dizer que eu pare de tentar aprender a cantar. Deixa eu fingir seguir um pouco meu estilo que eu mal sei qual é.
Aí eu tou lá no palco, com a guitarra na mão tocando uma mistura de pop rock, com rock alternativo, electro-clash, drum 'n bass, tudo junto. Eu e meu cigarro. Minha guitarra cor grafite, com detalhes verde-limão. Um verde meio amarelo.
Essa cor:
E a alça verde também. Mesma cor. Tudo por encomenda: é que rockstar tem muito dinheiro. Cabelo preto, corte mais louco que você puder imaginar, nada tipo anos 80. Não, ele é style. Maquiagem carregada. Sombra preta, bem forte. Meu olho azul quase foge de mim. Vários garotos e garotas gritando. Não para mim - eu nunca acho que é para mim. Mas a prepotência agora vai dizer: para mim. As garotas, principalmente, gritando, precisando de mim, da minha guitarra, meu som. O que eu canto é back vocal e faz o maior sucesso.
A música começa assim: só com voz. Meio falado, meio cantado e eu: back vocal. O primeiro toque que estremece as cordas da guitarra é quase mágico. Chocante! Algo tipo Placebo, Franz Ferdinand, Prodigy, Kaiser Chiefs, Natalie Imbruglia (a Lafourcade também), Meredith Brooks... tudo junto. E sabe o que eu dou de presente para todos os pagantes do show? Uma palheta minha personalizada. Ok, ok, nossa. Nossa banda, minha banda.
Momento zen. Sentamos com nossos instrumentos. A batera se arranja com um tamborzinho. Coca-cola, cerveja, cigarro, rodinha de "violão" - violão, guitarra, baixo e o tamborzinho - ao vivo. Sensação.
No fim: cigarro e cerveja pra comemorar. Claro, alguns fotógrafos, jornalistas e fãs atendidos da melhor forma possível. Depois: amigos, namoradas e/ou namorados (sim, a banda é só de mulher). Hora de sair e comemorar com um bom jantar e dança, muita dança. Assim, com o tempo, nem vão reparar qualquer cabelo branco. 'Cause I'll be a rockstar. A guitar player, not a singer.
ps¹. cigarros acesos com zippo.
ps². quem sabe um dia eu não viro lead singer? e a banda? sou eu.
per te amar
per te morir
morir per te
Vamos dizer que eu pare de tentar aprender a cantar. Deixa eu fingir seguir um pouco meu estilo que eu mal sei qual é.
Aí eu tou lá no palco, com a guitarra na mão tocando uma mistura de pop rock, com rock alternativo, electro-clash, drum 'n bass, tudo junto. Eu e meu cigarro. Minha guitarra cor grafite, com detalhes verde-limão. Um verde meio amarelo.
Essa cor:

E a alça verde também. Mesma cor. Tudo por encomenda: é que rockstar tem muito dinheiro. Cabelo preto, corte mais louco que você puder imaginar, nada tipo anos 80. Não, ele é style. Maquiagem carregada. Sombra preta, bem forte. Meu olho azul quase foge de mim. Vários garotos e garotas gritando. Não para mim - eu nunca acho que é para mim. Mas a prepotência agora vai dizer: para mim. As garotas, principalmente, gritando, precisando de mim, da minha guitarra, meu som. O que eu canto é back vocal e faz o maior sucesso.
A música começa assim: só com voz. Meio falado, meio cantado e eu: back vocal. O primeiro toque que estremece as cordas da guitarra é quase mágico. Chocante! Algo tipo Placebo, Franz Ferdinand, Prodigy, Kaiser Chiefs, Natalie Imbruglia (a Lafourcade também), Meredith Brooks... tudo junto. E sabe o que eu dou de presente para todos os pagantes do show? Uma palheta minha personalizada. Ok, ok, nossa. Nossa banda, minha banda.
Momento zen. Sentamos com nossos instrumentos. A batera se arranja com um tamborzinho. Coca-cola, cerveja, cigarro, rodinha de "violão" - violão, guitarra, baixo e o tamborzinho - ao vivo. Sensação.
No fim: cigarro e cerveja pra comemorar. Claro, alguns fotógrafos, jornalistas e fãs atendidos da melhor forma possível. Depois: amigos, namoradas e/ou namorados (sim, a banda é só de mulher). Hora de sair e comemorar com um bom jantar e dança, muita dança. Assim, com o tempo, nem vão reparar qualquer cabelo branco. 'Cause I'll be a rockstar. A guitar player, not a singer.
ps¹. cigarros acesos com zippo.
ps². quem sabe um dia eu não viro lead singer? e a banda? sou eu.
Um comentário:
Adoro começar com "hummm", porque no fundo estou pensando. sempre.
E a prepotência deve fazer parte do seu estilo, sinceramente, vai lhe cair muito bem. Sim, existem muitas pessoas gritando, você bem sabe.
Sou totalmente a favor da coca-cola, cerveja e cigarro. Combina com todos os momentos ínfimos de nossas existências. hehehe.
"... com o tempo, nem vão reparar qualquer cabelo branco". hehehe. gostei também dessa parte.
beijo
ps.: o momento de agora me deixou sem inspiração.
Postar um comentário