30.6.06

Monólogo Inventado: ...do desespero.

Mãe, será que é a gente? Será que a gente erra tanto? Será que a gente que tá errada por não viver tanto o futuro? Será que a culpa é nossa? Será que você vai viver o resto dos seus dias só comigo? E será que terei que ocupar minha futura filha(o) da mesma escolha que você fez pra mim? Será que ninguém nos entende? Será que a gente errou muito na vida passada? Será que somos insuportáveis? Será que somos feias por dentro? Será que vamos ficar sozinhas? Mãe, mãe, por favor, não me abandona. Eu preciso de você. E independente do que eles dizem de nós e do que eles poderiam comentar: somos estrelas, eu e tu. Brilhantes que ficam no maior degrau da escada e, mesmo longe, cegamos mais que qualquer outra mais perto. Mãe, mãe, eu não vou a canto algum. Eu volto. Eu volto pra casa.

Vovô, não me deixa nunca, por favor.

(Que o nunca seja um dia bem bem distante de hoje).

6 comentários:

... disse...

é.
que susto.
essa tua relação com os seus parentes é linda. admiro muito.
;)

Breno Levi disse...
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Breno Levi disse...

Pode deixar!
Me farei presente e te manterei informada sobre esses momentos de surtos,pois desisti dessa vida escrituras que, cansa..cobra...chateia!!!

monólogo...
monólogo se perguntando a mãe?
como eh isso?
rsrsrs
acho que minha distância das boas mentes vai me deixando gradativamente menos sensitivo...

=(

jacques disse...

o nunca existe. né, mãe?

beijo.

Ana disse...

Muito obrigado pelo teu comentario no meu blog, aqueceu-me o coraçao ^_^
Quando tiver mais algum tempinho passo aqui para ler o teu com mais atençao***

olhares disse...

E o para sempre...existe?
beijos,muito digno de leitura!!!
adorei!
beijao
Ana Paula.