3.8.10

Linus

A cada dia que passa a vida nos liberta da possessividade que adquirimos com o decorrer dos anos. Hoje perdi meu gatinho. Relutei à decisão de deixá-lo partir. É difícil. Eu sei que ele está melhor agora, mas a dor de não tê-lo por perto... dói. Simplesmente dói. Lembranças passam em frente aos meus olhos fechados. Não consigo mantê-los secos. O dia inteiro passei assim. Me distraindo e pensando nele. Ele: tão pentelho e tão doce. Ele não tinha nem um ano. Dói. Eu o queria para sempre, sem nem saber o que sempre significa. A gente segue e ele se foi. Ele deixou marcas, deixou fotos e vídeos. Quando irei finalmente sentí-lo ido? Às vezes acredito que ele ainda está no veterinário melhorando. Até lembrar que nunca mais irei vê-lo senão por fotos (imagem da imagem que se foi).

Fique bem meu gatinho. Onde quer que estejas. Fica em paz. Eu te amo para sempre.


3 comentários:

... disse...

eu estou inconformada... triste.
eu sinto tanta falta dele.

:~

... disse...

como precisar tanto de um ser vivo? ai...difícil né? isso é amor, e a dor passa.. não é?

Unknown disse...

Sei que vou soar chato, talvez nem queira ler, sinta-se a vontade.

A maneira oriental de ver o caminho da felicidade é justamente remover do interior o apego. Quando nos tornamos verdadeiros observadores-viventes renunciando igualmente ao prazer e a dor compreenderemos de maneira mais ampla a Roda da Vida.